A cura do cego Bartimeu foi a parábola desta quarta-feira, 11 de junho, meditada pelo Papa Leão XIV durante a Audiência Geral. Na ocasião, o pontifice encorajou os fiéis a pedirem com confiança ao Senhor que a cura sobre suas vida. 264f18
O Santo Padre explicou a agem de Marcos 10, 49, destacando alguns ensinamentos com que se podem aprender com a atitude de Bartimeu. A partir do exemplo do cego, Leão deixou um conselho para as pessoas que se encontram em situações que aparentemente não tem saída:
“Bartimeu ensina-nos a apelar aos recursos que temos em nós e que fazem parte de nós. Ele é um mendigo, sabe pedir, aliás consegue gritar! Se desejas realmente algo, fazes tudo para o poder alcançar, até quando os outros te censuram, te humilham e te dizem para desistir. Se o desejas realmente, continua a gritar!”
“…não há grito que Deus não ouça, até quando não estamos conscientes de nos dirigirmos a Ele”.
Uma atitude fundamental para o caminho de cura 336d46
O Pap destaca que para ir até Jesus, o mendigo precisou tomar um decisão importante: abandonar o manto que representava a segurança, casa e até a defesa dele.
“Para um mendigo, o manto é tudo: é a segurança, é a casa, é a defesa que o protege.”
Inclusive, ele ressalta que até a lei tutelava o manto do mendigo e impunha que fosse devolvido à noite, se tivesse sido penhorado (cf. Ex 22, 25).
Outra atitude que o pontífice destaca do cego, foi que este expôs sua fragilidade a Jesus: Mestre, que eu veja!
“No entanto, muitas vezes o que nos bloqueia são precisamente as nossas aparentes seguranças, aquilo que vestimos para nos defendermos e que, pelo contrário, nos impede de caminhar. Para ir ao encontro de Jesus e para se deixar curar, Bartimeu deve expor-se a Ele em toda a sua vulnerabilidade. Esta é a agem fundamental para qualquer caminho de cura.”