Ainda não sei bem o que dizer… mas lembro das palavras de sua homilia na missa celebrada com os cardeais em ação de graças pelo: “Cantai ao Senhor um cântico novo, pelas maravilhas que ele operou” (Sl 97,1). Sim! Maravilhas ele operou e isso tudo é visto por nossos olhos.
Que surpresa do Espírito Santo estamos vivendo nestes dias. Tanto se falou, a mídia no mundo inteiro especulou, levantou nomes e criou o perfil de um “papa”. As pessoas opinaram, houve quem até fizesse apostas, mas “Meus pensamentos não são como os vossos pensamentos, diz o Senhor” (cf Is 55,8). O Espírito Santo, como já afirmara tantas vezes o Cardeal Prevost, é ele que governa a Igreja, é ele que, em um mistério que ultraa os entendimentos e esquemas humanos, escolhe o Sucessor de Pedro.
O Conclave iniciou no dia 07 de maio de 2025, os cardeais retiraram-se e o mundo inteiro parou, todos aguardavam o sinal. Duas fumaças de cor preta se sucederam, até que, na tarde do dia 08 de maio, se viu a fumaça branca, os sinos tocaram e o mundo inteiro escutou:
“Habemus Papam”.
“Cristo vai à nossa frente. O mundo precisa da sua luz. A humanidade precisa d’Ele como ponte para poder ser alcançada por Deus e pelo seu amor. Ajudai-nos também vós e, depois, ajudai-vos uns aos outros a construir pontes, com o diálogo, o encontro, unindo-nos todos para sermos um só povo sempre em paz”
O dia 08 de maio, é impressionante, é o dia da Súplica a Nossa Senhora do Rosário, porque também é dia da aparição de São Miguel no Monte Gargano. Tenho certeza de que a Virgem Maria interveio e o Espírito Santo soprou forte, para que os senhores cardeais pudessem escolher o Papa de que a Igreja precisa. A fumaça finalmente saiu e nós pudemos conhecer o rosto de Pedro.
Que carinho de Deus é ver um homem emocionado diante do seu povo; que carinho de Deus em tempos de tanto progresso resgatar um nome que nos leva a verdadeira Doutrina Social da Igreja e, que recorda ao mesmo tempo, a potência da verdade da Divindade de Cristo, único Deus, professada nos concílios antigos; que carinho um papa simples tirado do meio do povo, um missionário, que não escolhe em seu primeiro discurso, falar em sua língua mãe, mas na sua língua missionária.
Relembro a vocês as palavras de seu primeiro discurso, logo depois de sua eleição, tendo aparecido na “loggia delle benedizione”, da Basílica de São Pedro e ter saudado o mundo inteiro com a paz do Ressuscitado, ele nos disse:
“Deus vos ama a todos, e o mal não prevalecerá!”
Viva Papa Leão XIV!
Viva o Papa!
Nós já o amamos!
Por Vinícius Ribeiro
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